quarta-feira, 31 de março de 2010

Para ti. (V)

Aprendi o significado da palavra valor. Tarde, mas aprendi.
Agora, dou valor a cada corpo que respire, a cada alma que se encha ao ouvir uma melodia, a cada ser que ri e chore. 
Não quero perder um suspiro, uma lágrima, uma palavra, um afecto, uma gargalhada e até um passo. Não consigo. 
Sinto que é hora. É agora ou nunca: agarrar e nunca mais largar!

Da que espera que regresses do Sol,
Maria Violeta.

Voando, mas sempre com amor no coração florido

Sinto as asas a crescer.
Sinto-me pronta a voar. Esvoaçar. Com calma.
Há quem não me queira deixar voar. Preferem que eu fique em terra; em segurança.
E ficarei. 
Pois, para além das asas, também tenho pés. E são eles que me vão manter no chão de terra, por mais batido que este seja. 
Consigo andar, mas também quero começar a voar. 


Sempre tua, faça chuva ou faça sol,
Maria Violeta.

sábado, 27 de março de 2010

Com música

Quando começa a tocar. A música. 
Aquece cada corpo, cada alma. Cada coração mais  engelhado.
E a noite chega ao seu auge. Todos em sintonia. Todas as almas, todos os corações. Corações com outra vida.
E assim, vivemos a melhor noite das nossas vidas. Desde que acompanhados pelas melhores sinfonias.
Só assim se vive. Com música.


Maria Violeta.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Para ti. (IV)

Quando tudo parece mais claro, as nuvens regressam.
Desapareçam, nuvens! Desapareçam!
Preciso do sol e da sua luz.
Preciso que tudo volte ao mesmo e que, um dia, acabes por regressar.


Da que sente falta,
Maria Violeta.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Para ti. (III)

Um mês. 
Lentamente, vai passando.
E eu, nesta montanha russa, me vou mantendo.
Ora pronta a levantar-me. Ora pronta a descer.
A minha mente não pára. E o tempo também não.

Daquela que te é muito,
Marie Violet. 

sábado, 20 de março de 2010

Desde Aquele Dia. 
Aquele Dia aconteceu e agora tudo mudou. Em mim e, possivelmente, também nos outros. 
Estou mais atenta e com mais medos.
Medos do escuro e do desconhecido. Do que possa vir a acontecer e das suas consequências. Medo do futuro.
E agora, até tenho medo do presente.
O presente sem nada. 
Preciso desse nada. Que ele se concretize. 
Preciso de mudança. 
Mudança em mim. Mudança nos outros. Mudança no meu espaço. 
Preciso de tomar decisões e não sei como o fazer. 
Preciso de segurança e de deixar de pestanejar constantemente. 
Preciso que o mundo abra os olhos e me veja também. Também mereço!


Mudança, acontece, por favor!


Da que precisa de melhores dias,
Maria Violeta.

Pai, para ti.

Porque faz um dia de Inverno parecer um dia solarengo.
Porque me ajuda, quando caio do baloiço.
Porque fica comigo, esteja eu feliz ou zangada.
Porque me sorri, sabendo eu que é dos sorrisos mais sinceros.
Porque gosto mais dele do que de mim.
E porque, apesar de ser Pai, também é amigo.

A ti.

Da tua pequena criança, cheia de orgulho no que és,
Maria Violeta.

P.S.: nunca é tarde, mesmo no dia 20 de Março.

sexta-feira, 12 de março de 2010

M.

Em vez de chorar, sorri.
Em vez de gritar, chora.
Em vez de fugir, grita.
Em vez de desistires, berra.
Mas não desistas, pois ainda há muito por descobrir e desbravar.

Maria Violetinha.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Para o D.R.

Inesperadamente, entraste, e espero nunca ter a surpresa de te ver sair.
Sê feliz, hoje é o teu dia! Brilha!
E não te preocupes, porque estás no coraçãozinho florido da Maria Violeta.

                Carinhosamente, da que mede mais dois centímetros do que tu,
Maria Violeta.

sábado, 6 de março de 2010

Para ti. (II)

Cada vez me convenço mais que o Sol és tu. 
Iluminas cada gota. E acabo por sorrir.
Essa Luz que vem de ti, não me cega, só me ajuda a renascer.
Obrigada.


Da que espera pela tua Luz,
Maria Violeta.


quarta-feira, 3 de março de 2010

Para ti.

Vais com a chuva, mas regressas, no meu coração, com o Sol.
Volta sempre que quiseres, mas ilumina o que há por iluminar. Necessitamos dessa Luz.


Da tua ontem, da tua hoje, da tua amanhã,
Maria Violeta.