quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Dvra Praxis, Sed Praxis!

Porque quem sente a praxe como eu sinto, sabe o que é querer mais. Sabe que, mesmo sendo ele a praxar, mesmo sendo ele a envergar o traje, mesmo sendo ele a integrar os novos vermes, tem saudades de estar daquele lado. Sabe que aquele lado é, sem dúvida, o melhor dos lados. Apesar de ser muito bom integrá-los, apesar de ser muito bom mostrar-lhes o significado da magnífica expressão "Dvra Praxis, Sed Praxis", nada é melhor do que ficar imundo e cheio de dores no corpo por ter estado, todo o santo dia, em contacto com o chão. Adoro de paixão praxar, mas amo de paixão ser praxada. Por isso, ontem, não resisti e pedi à grande mestre W. para me praxar. Depois de a provocar tanto, ela cedeu. Ela dizia que não conseguia, pois partilhamos algo... amizade. É difícil, mas ela conseguiu. E, sinceramente, soube-me pela vida. Porque ser praxada com traje não é fácil, mas voltei a sentir o papel de verme e gostei mais do que muito. Sou viciada em praxe, em tudo o que a envolva e gosto cada vez mais desta vida. 
Maria Violeta

sábado, 24 de setembro de 2011

Somos dois, nunca poderíamos ser um

Gosto da maneira como nos entendemos. Gosto da maneira como percebemos que não podemos ficar juntos. Nós não somos isso. Somos dois, nunca poderíamos ser um. Gosto como somos crescidos e falamos sobre a nossa relação. Eu já não estava habituada a isso, admito. Gosto mesmo do que somos, mesmo que o sejamos separados. A nossa ligação é para lá de inexplicável, mas a forma de cada um de nós levar a vida não é compatível a longo prazo. Por isso, somos o que somos, separados. Amigos, sempre. Juntos, às vezes. Tornarmo-nos um, nunca. Aconteça o que acontecer, desejo-te o triplo do que desejo para mim. O resto é conversa.
Maria Violeta

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Mente, vai de férias e deixa-me dormir!

Eu adormeço facilmente, segundo as minhas companheiras de férias e, presumo, de vida. Dizem que não dou tempo para as ouvir dizer "meninas, até amanhã! durmam bem", depois de eu dizer essa frase para o tecto, para o nada. Dita esta frase, estando eu de barriga virada para o céu, viro-me para um dos lados e adormeço. Logo, instantaneamente, segundo elas. Não dou tempo para as ouvir repetir a minha frase. Deixava-me embrenhar no mundo do João Pestana e dali não saía até acordar, de manhã. Mas vai haver uma noite em que isto não vai acontecer. A noite está para breve. Sinto que não vou adormecer logo, que não me vou deixar levar tão facilmente pelo Pestanudo. Preciso ferozmente dos acontecimentos do dia que segue a essa noite. Preciso de vivê-lo ao segundo, ao milímetro. Sem deixar escapar uma palavra ou gesto. Ou sentimento. Ou tudo o que acontecerá. Não posso deixar escapar e tenho medo que isso aconteça. Esta é uma das razões para adiar a ida para o maravilhoso mundo dos sonhos. Mas existe outra, ainda mais grandiosa. A que me inquieta, mesmo nas noites anteriores, mas que ainda não me tira o sono. O facto de não saber como vamos reagir nesse primeiro dia, o facto de não saber o que queremos de tudo isto e o facto de os outros saberem, mas fingirem que não vêem. Preciso desse dia, mais do que qualquer outra coisa, mas tenho medo que ele aconteça e nada corra como espero. Não vou dormir logo, eu sei. Mas vou acabar por adormecer. Vou vencer o cansaço e a mente que devia fechar para férias.
Maria Violeta

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

The Time is Now

Maria Violeta

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Anfitrião

Cuida dele, como cuidaste de mim. Mas agora aí. Ele precisa de ti. Prometam que nunca deixam de olhar para aqui, para nós. E sorriam, pois vamos continuar a pensar em vocês. Recebe-o, ele vai gostar de te ver; as saudades já deviam ser do tamanho da sua teimosia.
Da que pensa em ti, todos os dias,
R.

domingo, 21 de agosto de 2011

Gosto

Adoro desilusões. Passámos de cinco para quatro. Agora, quase resumidas a três. 
Maria Violeta

Mudanças

Sou tão pessimista que até dói. Nunca acredito que tudo vai ficar bem, quando tudo está mal. Quando estou num momento mau, não consigo acreditar nas frases "vai tudo correr bem", "há solução para tudo" e "isto vai ser resolvido". Não há nada que me conforte, não há frase que me pareça certa e verdadeira. Todo o diálogo me parece previamente construído; parece que são frases feitas. Entra por um dos pavilhões auriculares e sai logo pelo outro. Não há algo que fique retido. Eu não era de esperanças. Mas tive de me tornar. Ao longo dos tempos, percebi que não acreditar nessas frases e nas pessoas só me punha ainda mais na lama. Percebi que tinha de começar a acreditar que afinal tudo tem solução, mesmo que esta não esteja ao virar da esquina, que não seja conseguida com a facilidade com que se faz uma trança no cabelo. Gosto de mudar, sempre para melhor (tenta-se).
Maria Violeta

quarta-feira, 27 de julho de 2011

The end

Um nome improvável aparecia a piscar na barra inferior da janela do Facebook. A frase "hoje passei à porta da tua faculdade" foi o arranque. Tudo começou com essa frase, tudo continuou com uma conversa. A rapariga estava a gostar da conversa, admitiu ela. Ele continuava o mesmo, apenas mudava o tom e algumas expressões. Ele não passava de um amigo da sua irmã. Ela estava a gostar da atenção. Até que ele faz com que a rapariga prometesse que lhe pagava um café, após o fim das suas avaliações na faculdade. No fim, ele pergunta-lhe se ela quer o seu número, dizendo, após a troca, que espera, brevemente, por uma mensagem da rapariga. Ela, após abandonar a rede social e ir ter com o João Pestana, recebe uma mensagem do rapaz, onde lhe é perguntado se não ficou de enviar uma mensagem. A rapariga continuou a gostar da atenção e tudo continuou. Até há um mês. Durante esse tempo, houve cafés, cinema com o grande início, promessas, juras, a bela frase "estou apaixonado por ti", muita cumplicidade, encontros diários, muita entrega e intensidade. Até que um dia, sem a rapariga saber porquê, ele decide deixar de dar sinais de vida, nem através de pombo correio, nem através de fax. Ela deixa de o ouvir, ela deixa de o ver, ela deixa de ver o seu nome no ecrã do seu telemóvel, ela deixa de estar com ele, ela deixa de ser tratada como uma princesa, passando a mais uma da nobreza. Ainda hoje, a rapariga procura uma resposta. Ela gostava de saber o que se passou, ela gostava de saber como ele se sente e gostava de saber se sofreu um quinto do que ela sofreu. Foi rejeitada pela primeira vez e doeu. Mas aprendeu, cresceu. A rapariga agradece-lhe por isso. E agradece-lhe ainda mais por mostrar que afinal os homens são bem mais cobardes que as mulheres e que gosta muito das músicas de Dubstep que ela publica no seu mural do Facebook. A sério, ela agradece muito. Já agora, quando o rapaz a vir na rua, deixe de sorrir para ela e de lhe colocar as mãos nos olhos e perguntar quem é. Ela detesta hipocrisia. Rapaz, sê feliz, ela deseja-te tudo de bom.
Maria Violeta

terça-feira, 26 de julho de 2011

If this ain't love, then what is?

Estávamos em 2008. Ano longuínquo, quando pensamos que estamos a meio do ano 2011. Bem, regressando a 2008. Fui ao Rock in Rio Lisboa ver Ivete Sangalo e Lenny Kravitz. Sabia o que me esperava com Ivete - muito samba, calor e diversão daquela pura! Não sabia o que poderia contar com Lenny, mas gostei do resultado. Entretanto, no meio destes dois, apareceu Amy Winehouse. Alguém que eu só conhecia de "Rehab". Aquele alguém que me despertou numa manhã chuvosa de Domingo, no Vimeiro, em que eu já não queria nada com o João Pestana e desço até à sala, ligo a TV e dou de caras com uma rapariga morena, com uns traços diferentes, com uma voz marcante e com uma música que fica mesmo no ouvido. Lembro-me de estar sentada com os olhos vidrados na TV. Pensei que, apesar da letra, a melodia e o flow era aquilo que eu andava à procura há muito, muito tempo. Escrevi o nome da cantora e da música numa das folhas do jornal "Dica da Semana". Mas voltando ao RIR Lx, fiquei surpreendida com tudo o que aconteceu naquele concerto. Eu não ia preparada para a ver, não fazia parte dos meus planos. Mas fiquei presa no ar fraco, na voz que não se parecia DE TODO com aquela que me tinha posto vidrada na TV naquela manhã de Domingo de há uns meses atrás. Não conhecia o seu historial, não conhecia a sua vida, não conhecia os seus dramas. Por isso, fiquei ainda mais surpreendida quando a vi a actuar de forma tão diferente daquele que eu tinha ideia. No dia seguinte, como a sua prestação foi, mais uma vez, desastrosa, vários eram os vídeos de Amy no concerto da noite seguinte em Lisboa. A partir daí, comecei a ouvir outros temas, outras melodias, ver outras notas a sair da boca daquela que, umas semanas mais tarde, se tornou a artista que mais me preencheu desde sempre. O género, a melodia, a atmosfera, os ritmos e a energia daquelas músicas que misturam Jazz, Soul, Blues, R&B e ainda Motown, ficaram gravadas e despertaram o meu sentido musical. A partir dessa manhã, percebi que tinha encontrado a artista que me dava tudo aquilo que eu estava a precisar. E, apesar de não saber o que é viver o que ela representava nas letras, eu conseguia ser transportada para a dimensão sofredora e vivida dela. Era instântaneo, cru e indolor. Sabia melhor do que qualquer outra coisa. Eu sentia-me preenchida. Ainda hoje, sinto. Digo, sem quaisquer medos e tendo a noção que não sei o que o futuro me reserva, que ela é e sempre será a cantora que, em termos musicais, dá tudo aquilo que eu preciso para ser feliz. Digo, sem quaisquer medos e tendo a noção que não sei o que o futuro me reserva, que ela consegue fazer-me sentir preenchida e noutra dimensão que eu pensei nunca chegar, e que nunca tinha chegado com outro artista. Ela morreu. Mas, felizmente, ao ouvi-la todos os dias no meu iPod, não penso nela enquanto um corpo morto e esqueço-me que ela morreu fisicamente. Não me lembro. Apenas desfruto e deixo-me acompanhar da sua voz, chegando então à dimensão que tanto me acolhe. Obrigada, a ti, enquanto profissional. Parabéns, a ti, enquanto mulher que lutou, mas que, como tantas outras mulheres, não venceu. Se isto não é amor, então o que é?
Maria Violeta

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Remind me

Maria Violeta

Tão feliz e (quase) sem saber porquê!

Hoje estou especialmente feliz. Não sei porquê. Apetece-me dançar na rua, gritar à janela e rir às gargalhadas. Se bem me conheço, logo à noite estarei no modo depressivo. Chama-se pseudo-bipolaridade. Nada a fazer.
Maria Violeta

terça-feira, 19 de julho de 2011

Um dia, voltarei a escrever cartas de amor...

A todos, o meu maior pedido de desculpas por não ter escrito cartas lindas e inspiradoras. A minha inspiração foi sugada e, neste momento, não consigo escrever linhas bonitas. Aliás, eu ando à procura dessa inspiração. Mas não para escrever cartas; para voltar a sentir-me completa. 
Maria Violeta

Preciso do "Basta!"

Arrependi-me de ter apagado mensagens e ter deitado fora objectos. Pensei "olhos que não vêem, coração que não sente", mas, neste caso, isso não se aplica. Queria tanto ter guardado algumas recordações. Queria ter guardado algumas das palavras que me faziam sentir uma princesa. Mas, neste momento, prefiro guardar o final. E guardar, principalmente, a mágoa causada por esse final. Porque essa mágoa tem de persistir até eu sentir que é o momento do "Basta!". Até esse momento, quero guardar toda a mágoa que conseguir, fazendo com que esse momento chegue mais rápido e que seja saboreado com maior intensidade. 
Maria Violeta

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Para sempre, tua

Tenho saudades da tua voz rouca e das tuas mãos ásperas ao toque. E dos doces que eram ainda mais doces ao serem oferecidos por ti. Nunca nos abandones.
Maria V.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Tempo e espaço

Tenho saudades de escrever cartas inspiradoras. E que me tornassem orgulhosa de mim. Como não tenho tido essa capacidade, volto quando estiver mais sã. Até mais.
Maria Violeta

True story

Maria Violeta

domingo, 10 de julho de 2011

Vai

Saudades tuas. Muitas. Mil. Que agonizam-me. Que consomem-me. Mais do que alguma vez pude imaginar. Porque tiveste esse efeito. E ainda tens. Infelizmente. Continua a fugir. Força. Preciso que continues a fugir para eu continuar a esquecer. A esquecer o teu cheiro. A esquecer o teu sabor. Vai. Não demores muito a ir. Estou farta de enganar o mundo. Estou farta de dar a entender que está tudo bem. Estou farta de esboçar um sorriso quando só me apetece gritar a plenos pulmões. Com os dois pulmões. Pulmões esses que já não te pertencem. Acabou.
Maria Violeta

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Tenho saudades dos momentos em que as Frases Nicola faziam sentido. Saudades das asinhas das borboletas fazerem cócegas no meu estômago. E tenho ainda mais saudades de me sentir completa. Obrigada.
Maria Violeta

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Detesto-vos, músicas-parvas-que-me-fazem-pensar!

Tenho saudades de ouvir as músicas das bandas Pop e não me identificar com o tema. Daquelas músicas que só falam em amores e desamores, em como ela foi abandonada ou como foi conquistada. Eu gostava dos tempos em que eu achava que ninguém sentia algo a ouvir aquilo. Mas agora...
Maria Violeta

terça-feira, 28 de junho de 2011

É pena, mas cada um faz a sua escolha. Mesmo que eu não perceba donde essas escolhas vêm...
Maria Violeta

quarta-feira, 22 de junho de 2011

True

Maria Violeta

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Adeus, Rossio

Nestes dias intensos, pensei nos meus pais envelhecidos. Pensei em como estão a envelhecer e como eu gostaria de parar o relógio universal. Pensei em como podem ir parar ao mesmo local ou outro semelhante. Semelhante àquele onde fui recebida durante alguns dias. Das melhores experiências, partilhadas com as melhores pessoas e vividas com os melhores idosos. Um obrigada à minha senhora, à qual eu sentia como sendo da sua família, principalmente por ser tão parecida com a minha saudosa avó paterna. Obrigada a todas as outras senhoras e ao charmoso senhor. Obrigada por me proporcionarem uma das melhores experiências da minha tão curta passagem. Fiquei mais assustada com o envelhecimento e com mais ternura pelos mais velhos. Sinto-me claramente feliz e muito realizada, obrigada!
Maria Violeta

domingo, 19 de junho de 2011

Estou confusa...

Eu sou a pessoa menos homofóbica que conheço. Sou a primeira pessoa a defender a comunidade gay quando ouço comentários menos felizes. Mas há um acontecimento que me faz pensar duas vezes quando me dizem que os gays querem pertencer à "normalidade", deixando de ser o centro das atenções e um mundo à parte: a parada gay. Não sou contra o que fazem lá, mas sim a finalidade. A minha pergunta é: se querem incluir-se, se querem que todos os aceitem como apenas mais uma comunidade e se não querem destacar-se, de modo a poderem viver como qualquer outro indivíduo heterossexual, então porquê este tipo de manifestações, minha gente?! Só demonstram ter necessidade em se destacarem e a dificultarem ainda mais o processo de inclusão. São a única comunidade com este tipo de acontecimentos, por isso estão a tentar sobressair, quando dizem que é o oposto que querem fazer. Vivam a vida como qualquer outro indivíduo, não hesitando qualquer prova ou manifestação de amor, mas, POR FAVOR, evitem estes arraiais, se querem ser considerados "apenas indivíduos".
Maria Violeta

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Mantém-te original!

quarta-feira, 15 de junho de 2011

1224

Voltei a sentir borboletas no estômago, formigueiro nos pés e coração aos pulos. Obrigada.
Maria Violeta

You got that something that keeps me so off balance (verdade)

Rihanna feat. Drake, What's my name?

segunda-feira, 13 de junho de 2011

A varina que teima em passar

Cheirou tão bem a Lisboa. Àquela Lisboa que eu desconhecia, entre ruas e ruelas, escadas e escadarias, becos e ruas sem saída. Cheirou a vida, cheirou a Portugal.
Maria Violeta

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Vem fazer de conta e acredita em mim

Da Weasel, Casa (vem fazer de conta)

Maria Violeta

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Big sis

Tenho saudades tuas e do teu queixo suturado.
Da sempre tua, mesmo a  6,7 quilómetros de distância, 
Maria Violeta.

sábado, 21 de maio de 2011

A minha irmã faz parabéns!

Existe aquela pessoa de quem gostamos mais do que nós. Existe aquela pessoa que nos compreende só com um olhar. Existe aquela pessoa que é nossa, independentemente de quem apareça nas nossas vidas. Existe aquela pessoa que nos faz perceber porquê que ninguém é substituível. E essa pessoa és tu!
Com intensidade, paixão e saudade, vive a vida. Mais anos, mais pessoas. Também mais rugas, é certo. Mas isso só quer dizer que há mais sabedoria, cada vez mais. Ou então que tiveste uma irmã que te deu cabo da pinha e fez-te cada vez mais velha, com (ainda) mais cabelos brancos. Metade do que sou é por ti. O teu apoio foi o maior. 
Obrigada por fazeres parabéns, só quer dizer que existes e que és parte de mim. E só te peço uma coisa: sê totalmente feliz!
Daquela que te ama, incondicionalmente,
R.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Tenho tido muito disto...

Segundo a Porto Editora, impulso é um "desejo súbito e pouco racional que impele a agir de determinada maneiraímpetoataque". Decididamente, nos últimos dias, tenho tido muito disto. Qual será a razão para que eu me descontrole como ninguém e depois tenha momentos do mais racional que existe?! E, nesses momentos, apercebo-me que já não sei como meter um travão a tudo, a todos. 
Maria Violeta

Or back to Argentina, it's not that far away


Crystal Fighters, Champion Sound (mix)

Maria Violeta

domingo, 8 de maio de 2011

Ou não!

We were born to be alone
Everybody all alone
Born alone to be alone
We'll stand alone forever
Standing on the world alone
Learning how to stand alone
And always to be alone
We'll be alone forever.

Crystal Fighters, Xtatic Truth.

Maria Violeta

sábado, 7 de maio de 2011

Hoje, começaram a passar os caixotes de cartão recheados de anos de vida.
Maria

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Troca por troca

Adoro olhares trocados. Seja entre duas amigas que ficam nostálgicas quando passam por Alvalade. Seja entre dois enamorados que, mesmo em locais opostos da sala, cruzam o maior dos olhares, acabando por sorrir, como se estivessem a dizer "m**** para ética, bora lá para fora!". Ou mesmo entre dois estranhos que acharam piada ao outro. Gosto do silêncio de um olhar e do significado. Há sempre um significado. E, por vezes, muito amor. O que quer que aconteça num olhar, quem quer que sejam os protagonistas, são as palavras mudas que mais me dão prazer trocar. Preciso de muitos, todos os dias. 
Maria Violeta

terça-feira, 3 de maio de 2011

Toda eu, hoje, estou assim

É a sorte, é a sina
Uma mão cheia de nada
E o mundo à cabeceira
Maria

domingo, 1 de maio de 2011

Maria Violeta

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Direcções opostas. Igual trajecto dos corações.

Gosto de um sorriso. Adoro quando me dirigem um sorriso. Principalmente vindo de ti. Sorris para mim do outro lado da linha de metro e eu absorvo e envio-te o mais intenso dos sorrisos. Gosto quando o fazes. Só não gosto de te ver partir na carruagem, na direcção oposta à minha. Na direcção oposta ao meu corpo. Mas fazes o mesmo trajecto que o meu coração, porque esse, sim, vai sempre contigo.
Com todo o amor,
Maria V.

Estou mesmo com vontade de dizer...

...PIM!
Maria Violeta.

B.

Há aquelas pessoas de quem gostamos. Há aquelas pessoas de quem gostamos muito. Depois, há aquelas pessoas de quem gostamos mais do que o nosso coração suporta. Tu és uma delas, Babis.
Da tua eterna,
R..

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Para ti, sempre

Eis que morrestes – agora já não bate
O vosso coração cujo bater
Dava ritmo e esperança ao meu viver
Agora estais perdidos para mim
- O olhar não atravessa esta distância -
Nem irei procurar-vos pois não sou
Orpheu tendo escolhido para mim
Estar presente aqui onde estou viva.
Eu vos desejo a paz nesse caminho
Fora do mundo que respiro e vejo.
Porém aqui eu escolhi viver
Nada me resta senão olhar de frente
Neste país de dor e incerteza.
Aqui eu escolhi permanecer
Onde a visão é dura e mais difícil
Aqui me resta apenas fazer frente
Ao rosto sujo de ódio e de injustiça
A lucidez me serve para ver
A cidade a cair muro por muro
E as faces a morrerem uma a uma
E a morte que me corta ela me ensina
Que o sinal do homem não é uma coluna.
E eu vos peço por este amor cortado
Que vos lembreis de mim lá onde o amor
Já não pode morrer nem ser quebrado.
Que o vosso coração que já não bate
O tempo denso de sangue e de saudade
Mas vive a perfeição da claridade
Se compadeça de mim e de meu pranto
Se compadeça de mim e do meu canto.´
Sophia de Mello Breyner
Para sempre.
Maria V.

Os três cigarros diários

Ele fumava, enquanto ela olhava para ele atentamente. O sabor da saliva dele não era apreciado por ela, quando ele terminava de fumar. Por isso, ela mantinha-se afastada, esperando que o cheiro e sabor a fumo de cigarro saísse e evaporasse. Depois disso, ela queria-o, como um pássaro esfomeado quer alpista. A vontade de que o cheiro e sabor fossem anulados apoderava-se dela; ela queria com todas as suas forças que o cigarro ficasse apagado, a beata enterrada no chão de alcatrão. E depois, oh depois, poderia tê-lo. Só para si. Sem uma beata e monóxido de carbono a dividi-los, como se um pirilampo cintilante estivesse a interromper a noite escura. Ela queria a escuridão. Ela queria-o. Mas os três cigarros diários matam-na, mais do que os matam a ele. Mais rápido ela morre de saudades do que ele de cancro do pulmão. Mas, enquanto a morte não acontece, a vida suga-os e eles amam ser sugados pelo amor e pela vida.
Maria Violeta.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Mutter

Posso não dizê-lo o número de vezes que tu gostarias. Posso não demonstrá-lo da forma que tu gostarias. Mas podes ter toda a certeza existente na Terra que sinto-o como ninguém e que esse amor é maior que a minha altura. Não digo, não demonstro, sinto. Recebe tudo o que tenho para te dar naqueles momentos escassos em que o demonstro. Mas não fiques triste, porque, cada vez mais, tenho mais amor para te dar. E para receber. De ti. 
De quem é tua, eternamente,
Maria.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Sublime

Maria Violeta

Lisboa

Perguntaram-me qual era a cidade onde eu gostaria de morrer. Respondi, sem medos: Lisboa. Tem uma magia que, só quem a visita, conhece. Tem ruas escuras e recheadas de graffitis. Tem oficinas velhas com senhores velhos a arranjar sofás ainda mais velhos. Tem cães e gatos despreocupados. Tem lojas conceituadas e daquelas de que ninguém ouviu falar. Tem árvores e fachadas que são contempladas pela minha irmã. Tem poucas bicicletas, muito metro e demasiados barcos. Tem amor, muito amor, resmas de amor. É uma cidade que está à mercê de quem a frequenta, que se deixa moldar por aqueles que a consomem. É linda, é minha, é tua. Sempre, minha Lisboa.
Maria Violeta

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Ser segura ou não ser... Não há questão!

A segurança constrói-se, sem dúvida. Mas há aquelas pessoas que são naturalmente seguras de si e dos seus comportamentos. Sabem que, independentemente do que aconteça de exterior a elas, nada as abala, nada fará cair a segurança tão sólida que existe à sua volta. Estou de acordo com tudo isto e digo mais: depois de uma análise, pude constatar que sou bastante segura de mim. Sempre me foi dito que me achavam muito segura, sem medos de mim. Sempre duvidei, até conhecer certas pessoas. Pessoas essas que necessitam de dizer e demonstrar que são seguras, mas, no entanto, não passa de uma máscara, de comportamentos que ajudam a criar alguém segura de si, sem medos da sua pessoa, mas que, na verdade, não o são. Falo de pessoas que necessitam constantemente de aprovação ou de um comentário sobre si, esperando sempre que os outros digam "nada disso, és linda!" e a pessoa continua a contrariar. Essa pessoa não é, de todo, segura. Ou então, pessoas que não sabem agir por si, necessitam sempre que o outro faça por si, não conseguem arriscar ou ganhar coragem. Não gosto disso, é insegurança pura. Gosto de pessoas que andem de nariz empinado, mesmo não sendo arrogantes. Gosto de pessoas que andem com confiança, mesmo no meio de um monte de pessoas. Gosto de pessoas que ouçam bocas, mas mesmo assim continuem a andar. Gosto de pessoas que vistam uma saia, mesmo quando todos os outros lhe digam que fica melhor de calções. Gosto de pessoas que transbordem segurança, sem medos de sorrir, mesmo quando têm os dentes pejados de ferros e aço. Gosto de pessoas que se mantêm sempre seguras, mesmo quando estão na fronteira entre a segurança e a insegurança. Gosto de ser segura e de conseguir fazer tudo isto. Hoje, acordei convencida e bastante segura de mim. Amanhã, logo se vê.
Maria Vi

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Para ti, eternamente

Saudades. Um ano.
Raquel L.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Não se ama alguém que não ouve a mesma canção

Já dizia o Rui Veloso, e com toda a razão, "não se ama alguém que não ouve a mesma canção". Finalmente, encontrei alguém que ama o meu iPod tanto quanto eu. Finalmente, alguém com quem eu fico horas a falar sobre música e a explorar o meu iPod. Demorou, mas chegou. Já gosto mais de ti.
Marie Violet

I'm in love with Jamie Cullum

Maria Violeta

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Lista de Desejos 2011

Enquanto andava de metro, criei, mentalmente, uma lista de desejos 2011. Puxei de uma caneta, de um caderno de estimação. Rabisquei. Com toda a certeza e compreensão da vossa parte, apenas revelarei três dos grandes desejos de 2011.
O primeiro, aquele que chegou mais rápido do que qualquer outro, foi fazer uma tatuagem. Quero tanto, tanto, com toda a força do mundo. No pulso: de dentro ou de lado. Algo, preferencialmente, uma palavra. Em estudo, mas em avanço.
Para além de muitos outros, aquele que espero realizar com mais prazer é tirar um curso de italiano. Inconscientemente, desenvolvi um amor pelo Italiano. Não conheço alma que fale, mas adoro os sons, a ênfase e a paixão ao falar. Outro desejo que não cairá no esquecimento. Será este ano!
E o último a ser revelado, e o mais aguardado por mim e por tantos fãs, é comprar o terceiro cd da Amy Winehouse. Toda a fé esteve presente, em 2010, mas não aconteceu. Tudo indica que será este ano, agradecia muito. Estou tão entusiasmada! Todos os dias, quando ponho a música no play, em Amy W., sinto que encontrei, PARA TODA A VIDA, a cantora e o género que me preenche. Por isso, espero que seja este ano, espero mesmo!
Maria Violeta

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Escola Primária

Foi-me pedido, pela mãe do meu afilhado, que o levasse, esta manhã, à escola. Lá fomos, pelo mesmo caminho que eu percorria com a minha avó para ir para a escola, à treze anos atrás. Todos os meninos iam com as mães, irmãs. Todos com a imensa vontade de ir para a escola. Aquela vontade que todos sentíamos. Quase a chegar ao portão da escola, disse-lhe: "Também andei nesta escola. Na sala 10, no piso de cima.". Ele diz-me, a olhar para mim, bastante surpreendido: "Essa também é a minha sala!". Fiquei feliz, pois aquela sala que me deu tantas felicidades e vitórias, é a sala que o vai ver crescer. Deixei-o no portão, foi logo a correr para os amigos, começaram a brincar. Eu disse-lhe adeus e retomei o caminho. E só me passou pelo pensamento: "Ou eu estou crescida, ou ele é que não pára de crescer. Mas que já passou muito tempo da infância e da escola primária, já.".
Maria Violeta

sábado, 15 de janeiro de 2011

Quero tanto voltar às origens...

Eu era tããããão feliz quando tinha um Furby igual a este. Tão feliz. Tão feliz.
M.V.

E está dito!

Maria Violeta

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Eu aceito, 'tá?!






Tudo Dress-a-Day. Baratinho, baratinho.
Maria Violeta

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Ó tempo, não voltes pr'a trás!

Já deveria ter feito uma reflexão. Interiormente, ela aconteceu. Mas gosto de espalhá-la com o mundo, assim pode ser que algo mude, algo que dependa do mundo e da sua mudança de comportamento. Um 2010 para ser reflectido. Comecemos por uma morte. Uma pessoa perdida, muita dor. Mais do que aquela que eu alguma vez esperei sentir. Ainda hoje, sinto a dor da minha impotência do momento. Não deveria ter fugido. Deveria ter estado ao seu lado, mesmo quando o seu coração parasse e o seu cérebro desligasse. Mas não, preferi fugir e tapar os ouvidos. Se fiz algo em 2010 que não me tenha orgulhado, foi isso. Cobardia! Mas tudo continuou, apesar da tristeza estar sempre presente, e tudo piorou, quando se achava que não podia piorar. Uma família desmembrada, sem respeito e, acima de tudo, sem qualquer relação. Decadente, é a palavra. Tenho vergonha em dizer que pertenço a uma família que decidiu usar violência para resolver os problemas. E mais não digo sobre este assunto. Depois veio Santarém e o dia que descobri que tinha ido lá parar. Diga-se, foi dos sentimentos mais derrotadores de sempre. Todos tinham conseguido ficar na capital, menos eu. Porquê?! Questionei-me enquanto chorava rios de lágrimas, mas não percebi. Umas semanas mais tarde, já há uma semana e meia em Santarém, voltei a chorar, mas sim por perceber que tinha voltado para Lisboa, para a minha primeira escolha. Agora, sem sombra de dúvidas, digo: "home, sweet, home". Tantas mudanças aconteceram. Ainda mais que todas estas, mas menos intensas. Tudo junto proporcionou-me o pior ano de sempre. Apesar disso, também houve momentos de ouro. Para mim, todos os dias, é um orgulho passar os portões da ESEL e perceber que frequento aquele sítio. Que faço parte dele. Sabe tão bem! Partilhei momentos inesquecíveis com pessoas inesquecíveis. Amigos para vida. Fiz novos amigos, fui à praxe; dois dos melhores momentos. Senti-me mais próximos daqueles que me são próximos e senti ainda mais a sua dor. 

Para 2011, só tenho a dizer: quero borboletas na barriga, quero sucesso na Enfermagem, quero resmas de saúde, uma mala Carolina Herrera e um curso de italiano (quero tanto!).
Maria Violeta