Nem sempre é fácil amar e ser amado. Por vezes, ocorre um esquecimento. Não deixamos de ser nós ao entrarmos numa relação. Somos nós mais um. Que depois se torna num todo. Mas a base, a genética e a carne crua continua lá. Nem sempre conseguimos deixar o que realmente somos de lado. E, assim, continuará. É assim que o verdadeiro amor funciona.
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Do florido coração de Maria Violeta, com amor.
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
Um e sete meses no dia um e zero
É hoje. É sempre, em cada mês. Há o dia 1, mas
também o dia 2. O dia 3 passa a correr, tal como o dia 4 e o dia 5. Começa o
dia 6 e, sem me aperceber, o dia 7 está à porta. Os dias não param, pois o dia
8 e o dia 9 também chegam a acontecer. E, sem percebermos bem como, o dia 10
transformou-se no melhor do mês.
Pensando bem, é o primeiro dia do mês com dois
algarismos. Isso quer dizer tudo: somos as duas melhores metades juntas. Para
mim, eu sou o 0, tu és o 1. Queres saber porquê? Sem ti, estou vazia, oca, sem
sentimento e expressão associada. Sinto-me um 0. E tu foste o 1 que eu
procurava. Todo o 0 precisa de um 1 para ser feliz, é a sua metade.
Poderia discutir sistema binário, porque sei
que seria pertinente, até conseguiria chegar a um consenso matemático que
explicasse o nosso amor. Mas não me sinto capacitada teoricamente para isso. Tu
hás-de fazê-lo melhor que eu. Queres mais provas que somos um só corpo que se
completa? Duas metades que se completam, que se preenchem, que preencheram o
vazio um do outro.
Preciso de ti. Muito mais do que para me
ensinares o sistema binário.
O meu amor por ti é enorme, elevado a 10.
Que venham mais 17 meses.
Que venham mais 17 meses.
Da sempre tua, esteja onde estiver,
Maria Violeta.
sábado, 7 de dezembro de 2013
Netherlands
Às vezes, questiono-me. Pergunto-me como vim para aqui. Com que propósito. Mas já lá vai uma semana. Por esta hora, há sete dias atrás, eu estava a chegar a este país. Muito bem recebida, com sorrisos mil e muito conforto à nossa espera na casa dos três andares. Mas agora, não há volta a dar. Eu queria que houvesse. Gosto disto, mas gosto mais do que está acolá. No país do mar, dos pastéis de nata que eu tantas saudades sinto e nas ruas iluminadas pelos rostos felizes a passear pela minha Lisboa.
Preciso que o tempo corra, sem olhar para trás, sem tropeçar. Preciso que as noites venham, que as manhãs fujam. Preciso de voltar lá e ver como tudo está. Porque preciso que cada peça esteja ainda no mesmo sítio, sem ter sido mexida. Sem diferenças abruptas. Tudo igual, mas com mais brilho, com mais felicidade reflectida. Preciso de todos eles, dos beijos, dos abraços. Preciso de vocês, das vossas visitas. E preciso, especialmente, de conseguir recordar esta experiência e sorrir ao pensar nela, no futuro.
Até já.
Preciso que o tempo corra, sem olhar para trás, sem tropeçar. Preciso que as noites venham, que as manhãs fujam. Preciso de voltar lá e ver como tudo está. Porque preciso que cada peça esteja ainda no mesmo sítio, sem ter sido mexida. Sem diferenças abruptas. Tudo igual, mas com mais brilho, com mais felicidade reflectida. Preciso de todos eles, dos beijos, dos abraços. Preciso de vocês, das vossas visitas. E preciso, especialmente, de conseguir recordar esta experiência e sorrir ao pensar nela, no futuro.
Até já.
Maria Violeta