Parece que é desta que fico em Lisboa. Já não há cá "ah e tal, vais passar uma semana e alguns dias a outra cidade para criares laços e depois voltares para aqui tristíssima". Não isso já não fazem. Pelo menos, a mim. Inscrita na Escola Superior de Enfermagem de Lisboa, não deixo de ser aluna do coração da Escola Superior de Saúde de Santarém. Nunca, jamais em tempo algum.
Ontem, ao regressar, melancolicamente, a Lisboa, decidi que iria, brevemente, a Santarém. Despedidas ainda não tinham sido feitas. Por isso, hoje, deu-me na telha e resolvi ir de comboio até à cidade que me acolheu. Assisti ao baptismo, assisti a choros, assisti a ameaças de anti-praxe por parte de colegas, assisti a risadas, e, acima de tudo, assisti a grandes manifestações de carinho por parte de colegas e superiores (veteranos, vá) para comigo. A minha madrinha, um amor foi. A minha tia já quer estar comigo neste fim-de-semana. E não houve um superior que não fosse falar comigo, dar ar de sua graça e desejar a tão esperada boa sorte. No meio disto tudo, o superior M.P. veio ter comigo INÚMERAS vezes para me perguntar se não queria levar com um ovo. E prometeu visitar-me em Lisboa. Fortes ligações e histórias para recordar. Os beijinhos finais das colegas foram muito especiais. Apesar de cheirarem a tudo menos a rosas do campo, foram as mais queridas comigo. Um obrigada especial à L.D.. Esta viagem (ligeiramente atribulada) a Santarém vai realizar-se sempre que eu possa. Se não conseguir ir entretanto, em Novembro estarei no centro da cidade a ver-vos desfilar e a orgulhar a linda Enfermagem. Um obrigada imenso. Enorme.
Da que já sente saudades dos gritos dos superiores,
Maria Violeta.