terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Um e sete meses no dia um e zero

É hoje. É sempre, em cada mês. Há o dia 1, mas também o dia 2. O dia 3 passa a correr, tal como o dia 4 e o dia 5. Começa o dia 6 e, sem me aperceber, o dia 7 está à porta. Os dias não param, pois o dia 8 e o dia 9 também chegam a acontecer. E, sem percebermos bem como, o dia 10 transformou-se no melhor do mês. 
Pensando bem, é o primeiro dia do mês com dois algarismos. Isso quer dizer tudo: somos as duas melhores metades juntas. Para mim, eu sou o 0, tu és o 1. Queres saber porquê? Sem ti, estou vazia, oca, sem sentimento e expressão associada. Sinto-me um 0. E tu foste o 1 que eu procurava. Todo o 0 precisa de um 1 para ser feliz, é a sua metade.
Poderia discutir sistema binário, porque sei que seria pertinente, até conseguiria chegar a um consenso matemático que explicasse o nosso amor. Mas não me sinto capacitada teoricamente para isso. Tu hás-de fazê-lo melhor que eu. Queres mais provas que somos um só corpo que se completa? Duas metades que se completam, que se preenchem, que preencheram o vazio um do outro.
Preciso de ti. Muito mais do que para me ensinares o sistema binário. 
O meu amor por ti é enorme, elevado a 10.
Que venham mais 17  meses.
Da sempre tua, esteja onde estiver,
Maria Violeta.

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