quarta-feira, 9 de junho de 2010

Despedida? Não! Até já.



Ontem foi o meu último dia de aulas do secundário. Oficial, digo eu. Tenho dias de apoio às disciplinas a que vou ter exame, mas não me parece que vá aproveitar essas supostas aulas. São cheias de conversetas paralelas, exercícios bonitinhos e professores bem dispostos. Não, obrigada!
Mas, ontem, foi um dia chuvoso. Não só na meteorologia, mas também na minha escola. Todos choravam, abraçavam-se como se o mundo fosse acabar e escreviam dedicatórias em folhas improvisadas ou t-shirts. Cá eu, não me dou a esses arraiais. Para mim, dedicatórias, lágrimas e abraços acompanhados de palavras ternas significam DESPEDIDA. Mas, afinal de contas, não me quero despedir. É um até já, como diz a nossa querida TMN. Escrevi em t-shirts, em cadernos e folhas, e fui abraçada. Mas, não abracei, nem disponibilizei qualquer sítio onde escrevessem frases cheias de afectos e smiles.
Não me quero despedir. Quero voltar a vê-los e a senti-los próximos como todos os dias que estivemos juntos. Não quero mudanças, por isso, para mim, não há despedida.

Maria Violeta.

2 comentários:

João Sargedas disse...

Amén Maria Violeta, despedidas são para quando se morre e mesmo assim ainda nem disso temos certeza... O fim de um ciclo pode, por vezes, complicar algumas amizades, mas se for mesmo "prá valer"... no dia a seguir a amizade permanece igual ou ainda sai fortalecida pela saudade

As Cartas de Maria Violeta disse...

E mais nada! Se queremos que uma amizade dure, temos de investir todos os dias, independentemente onde estamos

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