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Do florido coração de Maria Violeta, com amor.
terça-feira, 28 de outubro de 2014
Se não existissem dias maus, como identificaríamos um dia bom?
Há dias para tudo. Para sorrir, para viver sem horários. Mas, os dias de gostar de nada também existem. E que duros são eles! Os olhos incham, as expectativas caem - ainda mais -; tudo parece negro, mas o mundo não pára de girar. Dá voltas e voltas. No entanto, existem momentos e situações que não movem à velocidade do mundo. Não. Ficam da mesma forma desde aquele momento que ansiávamos - pelo bem e pelo mal que o mesmo representa. E assim fica até algo mudar. Até duas partículas colidirem e acontecer uma ligeira descarga de energia. Ligeira, claro está. Mas é energia. Às vezes, não a tenho. Ela esgota-se, escasseia. Mas há dias em que é mesmo necessário que os olhos inchem e que o mundo pareça ter sido engolido por um buraco negro. Quer dizer, se não exisistissem dias maus, como identificaríamos um dia bom?
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